quinta-feira, 26 de junho de 2008

e ela o amou...

Assim mesmo: intenso... desde o primeiro momento.Assim mesmo: por inteiro... desde o primeiro instante.E ela o amou... Mesmo antes do cheiro. Antes mesmo do corpo, do rosto, do beijo, do gosto.Amou-o antes de tudo... E, a despeito de tudo amou-o ainda depois...E ele a amou... Mas de um jeito tão dele...De uma forma que ela tantas vezes não entendia, mas, a amou... E, um dia disse a ela do seu amor (era raro ele falar tão direto assim...) Falou que a amava, que nela pensava.E, que tal qual como ela, se sentia um adolescente quando com ela estava, o coração disparava, as mãos suavam, aquele friozinho na barriga era o mesmo entre os dois...E o pensamento nela, nele... nas horas mais absurdas? Sabe aquele “pensar” totalmente fora do normal? Pois é... ela descobriu que com ele era igual. Sim, ele a amou... e falou...Disse a ela do seu amor como nunca tinha dito antes... Sim, eles se amaram, se amam ainda... No entanto, e estranhamente, o amor parece não ser suficiente... Por que será que tantas vezes amar não basta?

Estranho, esquisito, dolorido... Isso não devia ser assim..

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