sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sede de ti

De beber nos meus o brilho de teus olhos
De beber nos meus o sabor de teus beijos
De me aninhar na doçura de teus braços
Das conversas intermináveis
Que nos transportavam em meandros de sonhos
Sede de ti!
De me aconchegar no teu colo
Da certeza de ser tão tua e tu tão meu
De morrer de amor e ressuscitar no céu
Aonde eu e tu indivisos passeávamos
Por nuvens tão firmes e amplas
Quanto nos sentíamos leves plumas
Em ares de infinidade lançadas!

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