quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Aceita?

Quero uma boca!

Que cole os encaixes dos meus poros em melodias sublinguais.

Quero mãos!

Esfregando as entranhas da carne e despindo a sensatez em doses generosas de loucura.

Quero a respiração!

Ar rarefeito e arfante que me arde o sangue quando entrego o ventre aberto, exposto, ilícito, molhado, explicitamente oferecido.

Quero apenas teu ser!

Num jogo embolado, alucinado, emaranhado, enredado e seduzido no meu querer.

Quero brincar de te envolver... Aceita o jogo?

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