Quero uma boca!
Que cole os encaixes dos meus poros em melodias sublinguais.
Quero mãos!
Esfregando as entranhas da carne e despindo a sensatez em doses generosas de loucura.
Quero a respiração!
Ar rarefeito e arfante que me arde o sangue quando entrego o ventre aberto, exposto, ilícito, molhado, explicitamente oferecido.
Quero apenas teu ser!
Num jogo embolado, alucinado, emaranhado, enredado e seduzido no meu querer.
Quero brincar de te envolver... Aceita o jogo?
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