domingo, 21 de setembro de 2008

Um belo Naufragio

Você...ah, você minha perdição...

Você chega sorrateiramente, devagarinho, de mansinho...

Me assanha, me põe do fogo às chamas...

Me degusta maliciosamente, mordendo os bicos de meus seios, com delicadeza...

Arranha minhas costas proporcionando tua marca suscinta e maliciosa,

Fazendo-me sentir prazer, arder, gemer, me contorcer...

beija e lambe minhas coxas muito loucas...

Tremor é a sensação mais precisa que sinto...

Ardor e calor é o nome do meu corpo em torpor...

Ouço teu som de desejos, o gosto de teus beijos e nessa já ensaio meus gritos de prazer...

Tua boca libera palavras indecentes, malidicentes e que me levam a loucos devaneios...

Com tua língua sacana e felina me carregas ao paraíso, passeando com ela numa floresta de pelos...

Arrepios, tesão, desejos....intensos...

Explorando novas terras já conhecidas...bem devagar...sem pressa...lentamente em minha geografia ...

Deixas-me louca, demente e te saboreais com tua língua úmida e quente...

Vai, sobe, desce, desliza e te encontras à uma, à tua mais desejada fenda...que já arde desesperadamente...

Essa tua língua louca, endiabrada de desejos, entra com maestria e desenvoltura elegantemente...

Teus dedos impacientes, entram nesse túnel sagrado e escuro esperando tua luz ardente...

Sinto você...tua boca louca a beijar-me...beijar meus lábios vaginais...angelicais que te levarão aos céus...

Sinto-me a deriva nesse barco encantado, que me leva ao longo naufrágio de sensações espetaculares...

Zonza estou, sem conseguir mais me segurar...

Me entrego à essa danação de língua, dedos que volta a me explorar devotamente...

Agora por toda envolvida, úmida e exaurida, sinto teu mastro firme e quente a me tocar...

Estremeço, bamboleio, em silêncio te aceito como belo presente que entra...

Me possuindo, em corpo, mente e espírito...

Os gemidos antes só meu, agora também são seus....em sonora música a dois...

Sentindo em ti espasmos do prazer, suores, odores em delírios divinos e angelicais...

No roçar, no balançar, no cavalgar de nossos corpos, traz uma forte e súbita tempestade...

A inundação de muito tesão, loucuras, desejos e muita sofreguidão....

Corpos uníssono, absolutos, sobreviventes de um naufrágio e exaustos num mar tempestuoso

e bravo pela euforia...

Ora que extremamente molhados e encharcados,

Entegamo-nos já sem forças,

Ao nosso gozo delicioso de amor...

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