segunda-feira, 28 de julho de 2008

desejo

Sempre me deliciei quando sentia a tua viscosidade nas minhas mãos, na minha boca, quando entre o culminar da nossa excitação e o descanso dos nossos corpos te sentia assim, entregue, satisfeito no prazer que te invadia o corpo e te deixava inerte, quase sereno não fosse o ofegar da respiração que ainda se fazia sentir em ti.

Sempre que apenas me tocavas ainda vestidos a minha pele dava sinal, os meus seios rijos, sequiosos da tua boca, da tua língua, da violência dos movimentos em que mostravas que era tua, era e sempre foi um dos maiores sinais, que apenas bastava estares perto a poucos centímetros de me tocares e que apenas com a imaginação me elevava aos píncaros! Sim, agora sinto-me verdadeiramente entregue, não entrego apenas o meu corpo ao desejo, mas tudo em mim me revela, me denuncia. Tudo em mim sinto que te dou.

Quando me dou. Quando me queres. Quando estas aqui.

Onde estas agora?

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