quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Não quero que fiques assim deitado no escuro do seu quarto, fixando o vazio, não deixe que a luz ultrapasse a janela e te faça se sentir só. E se eu, devagar, me chegassea ti e te beijasse de leve, essa boca que murmura o meu nome no silêncio e no vazio do teu quarto! E se eu, te seduzisse devagar na timidez dos seus sentidos? E se te sentasse na cama, meio perdido nos lençóis que poderíamos depois amarrotar, e me visses assim, a despir-me lentamente para ti? E se te olhasses com o olhar de desejo, enquanto chegavas mais perto?

E se te tocasse no peito, e arranhase ao de leve a pele que quero rasgar? E se, no teu corpo nu, passeasse a língua, saboreando o cheiro da tua pele que queima e numa respiração ofegante, ao teu ouvido te dissesse: Me possui? E se tocasse o teu corpo com um ânsia, descobrindo cada pedacinho teu?

E se ficasse assim, perante ti quase nua? O que me dizes?

Queres?

Nenhum comentário: