quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Meu corpo pede seu corpo!

E pede com tanta avidez
Que só de pensar-me em seus braços
Estremeço, vibro, enlouqueço de vez.
Meu corpo pede teu corpo!
E no simples toque de nossas mãos
Sinto arrepios, solto faíscas
Na exata medida da minha atração.
Meu corpo pede teu corpo!
Meus lábios se abrem para os seus beijos
São toques, mordidas, suaves, vorazes.
Teus lábios que sugam e devoram os meus.
Meu corpo pede teu corpo!
Me aninho por inteira no seu peito
Me enrosco, me encosto, me aperto, me achego
Te quero, te puxo, te sinto.
Meu corpo pede teu corpo!
São agora carícias atrevidas, sem pudor
São mãos que exploram ensandecidas
Nossos corpos que se entregam por amor.
Meu corpo pede teu corpo!
Olhos nos olhos, fixos, perplexos, comovidos
Reluzem, brilham, explodem, espelham
Expressam toda a fúria dos desejos reprimidos.
Meu corpo pede teu corpo!
E então estamos na mesma louca sintonia
Pulsando, vibrando, gritando de prazer
Em movimentos cósmicos, na mais completa alegria.
É tão grande, tão intenso nosso amor
Que o universo conspira silencioso ante nossos gritos.

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