domingo, 10 de maio de 2009

...

Sigo atrás de ti, qual gata no cio
Que espera esfomeada satisfazer o seu desejo.
Mal posso esperar que abras essa porta,
Que me vai levar ao paraíso carnal do teu corpo,
Do qual eu vou abusar e em que eu me vou deliciar.
Hoje quero ser eu a comandar esta fome que me inunda
E sacia-la contigo, só contigo.
Assim que a porta se fecha nas minhas costas,
Olho para ti, e antes que possas reagir,
Empurro-te contra a parede e peço-te que fiques ai quieto,
Á espera que eu me liberte deste meu desejo de te satisfazer.
Enquanto eu lentamente me começo a despir,
E á medida que as minhas mãos me despem,
Sinto os teus olhos a seguirem-me e a desejarem-me
De tal forma que sinto que também eles me comem.
O meu corpo fica nu, e sinto a minha respiração ficar cada vez mais ofegante,
Quero-te como nunca, quero-te agora, quero-te já!!
Deixo finalmente que as minhas mãos percorram o teu corpo,
Te arranquem a camisola que cobre esse teu peito quente
Enquanto a minha língua húmida começa a percorrer o teu pescoço.
Sinto o bater rápido do teu coração junto do meu,
E suavemente vou-te acariciando, o peito, os mamilos,
E deixo que a minha língua se divirta neles,
Lambendo, chupando, trincando.
Colada em ti, começo a deslizar lentamente,
E enquanto as minhas mãos abrem botão a botão as tuas calças,
Desço com a minha boca á espera de mais,
É então que começo a sentir o teu sexo nos meus seios nus,
Ponho-me de joelhos para assim conseguir saboreá-lo melhor
E cada vez mais ofegante, agarro-o com a minha mão para o sentir
Pela sua firmeza, sei que também tu estás a saborear cada instante
Louca de prazer ponho-o na minha boca, quero lambuzar-me toda nele
Sinto o teu corpo a vibrar, enquanto as tuas mãos me agarram os cabelos
E me ajudam neste movimento de vai e vem que nos enlouquece.
Não vou parar, não consigo, a minha língua não deixa, a minha boca não quer
E cada vez mais depressa, e mais, e mais, e mais
Agarras, também tu ofegante, bruscamente a minha cabeça
Para que possas atingir finalmente o êxtase sem que nada o impeça.
Que doce prazer este que eu tenho em te dar prazer...
Deixo-me cair sobre o chão, satisfeita por te satisfazer,
E enquanto o fruto do teu orgasmo ainda escorre pela minha boca e pelos meus
seios
Olho-te nos olhos e sem pronunciar palavra alguma,
Ambos sabemos que este momento foi nosso, que somos um do outro,
Aconteça o que acontecer..."

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