domingo, 19 de dezembro de 2010

Abraça-me.
Como se nunca foste me deixar.
Como se eu fosse extensão do seu corpo, que tenta fugir, mas que não podes deixar partir.

Abraça-me.
Sinta meu perfume e se embriague em mim.

Abraça-me.
Preciso sentir seu calor, sinto frio e é tão seguro ficar assim.
Olhe-me e veja em meus olhos um espelho, que não reflete você, mas o que está em mim e o que és para mim.

Abraça-me...
Sente meu corpo? Minha pele...é macia, fina, delicada...
Passeie nos meus montes, explore os vales...sinta-me natureza, como Devas.

Abraça-me e beije-me, passe suas mãos em meus cabelos e enrede-se em mim.
Deixe que eu te mostre meus segredos, deixe pra depois nossos medos, deixe...simplesmente deixe...
Eu estou aqui, afagar-te-ei em meus seios e te darei conforto.
Acariciarei seus cabelos, seu rosto, observarei cada traço, cada cicatriz...
Beijarei sua boca com ternura e direi aos ouvidos o quanto és importante para mim.
Abraça-me...forte...e deixe o silêncio nos ensinar a dizer palavras de amor.
Deixe os sentidos nos ensinarem a tocar um ao outro.
Sinta.
Sinta meu ardor...ele é todo por ti.
A febre me consome...

Abraça-me...
Entregue-se em mim!

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