domingo, 22 de novembro de 2009

Aceite-me



Não tenho garantia, nem prazo de validade!
Minha bula é a vida, a dosagem é a dedicação e fidelidade
O amor doado... o sorriso aberto,
O ser antes do ter, a fé e temor a Deus,
Abomino a injustiça, a violência sem par, a impunidade soberana...
Sou vida, poesia, encanto, ternura, cuidados, carinho e muito amor
O ritmo de uma canção...
O rio que desliza suave... buscando o mar
Sou frisson, vontades,
Sonho, fetiche, emoção,
Sou desejos, volúpia, tesão...

Selvagem, mas também suave, tranqüila, submissa...

Animal, pele, quimica... carnal
Impetuosa... quase insaciável.
Sou horizonte...longe-perto
Infinito, misterioso...
Sou nascente, poente
Sol, chuva, tempestade
Aqui, ali, acolá
Sou o sono reconfortante, que entorpece os sentidos.
Sou menina-mulher-poesia-canto-natureza-sentidos em alerta.
Aceita-me como sou...
Sou o eu transverso que não busca perfeição
Que aprende enquanto erra
Percorrendo caminhos novos, velhos, de pedra...
A busca não cessa...
Tenho um coração aberto à vida!
Cuide dele, pois é tudo que sou!
Apenas sou!

Nenhum comentário: