sexta-feira, 16 de setembro de 2011

...

...e assanhar o instinto.

Gosto do que me instiga a incitar o toque,

E de pecar com inocência, pois, não me bastão as coisas brandas

Eu procuro os extremos excessos do exaspero e do regozijo
Não me importo com o mal, pois tbm sou a escuridão

E não persigo a bondade,
Pois carrego a fraqueza da carne

Gosto das verdades complexas e das mentiras ingênuas

Parei de pensar na certeza que me assegura a lógica formal
Gosto da pureza do novo, da beleza madura e do velho erudito.

Não há um tempo em mim, não conheço meus limites,
E, descobri minhas fronteiras.


(Clarice Lispector)

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