O desejo desperta a dor
adormecida derramada
na pele desses sentidos
em corpos ávidos de prazer.
Ao sabor da pele humedecida
morde-se lábios entreabertos
tocam-se as línguas molhadas
nos corpos desnorteados.
Nesse sabor inesgotável
ardem e adormecem os sentidos
ouvem-se os gemidos ofegantes
na respiração entrelaçada
em uníssona sinfonia respirada.
Os corpos descontrolados
sentidos e machucados
atingem a plenitude nua
nos corpos enroscados são
infinitos os sentidos adormecidos.
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