
... Preenchendo o espaço vazio que tem na minha cama....
Selvagem, mas também suave, tranqüila, submissa...
Animal, pele, quimica... carnal
Impetuosa... quase insaciável.
Sou horizonte...longe-perto
Infinito, misterioso...
Sou nascente, poente
Sol, chuva, tempestade
Aqui, ali, acolá
Sou o sono reconfortante, que entorpece os sentidos.
Sou menina-mulher-poesia-canto-natureza-sentidos em alerta.
Aceita-me como sou...
Sou o eu transverso que não busca perfeição
Que aprende enquanto erra
Percorrendo caminhos novos, velhos, de pedra...
A busca não cessa...
Tenho um coração aberto à vida!
Cuide dele, pois é tudo que sou!
Apenas sou!
Sentado e inquieto, ansioso ele espera
Micro-saia, corpete e salto, entro
Nos encaramos cheios de tesão
A regra… Não toque
A música começa e minhas mãos deslizam pelo meu corpo
Sinta o ritmo libidinoso no ar
Seus olhares perdidos em meus movimentos
É impossível não sentir meu desejo… Ele sente, ele sabe
Vibrações do meu corpo intensamente encontradas no teu, absorva-me
Observe o caminho que sigo agora para logo percorrer com tua saliva
Perceba a malícia dos movimentos do meu quadril quando rebolo
Sinta-se envolvido pela minha maciez
Intensa suavidade umedecendo suas partes
Minha pele descoberta, seus volumes revelados… Vibro, quero e melo
Entre nós a volúpia desmedida entorpece pelo cheiro de sexo e fome
Sede, brasas… Frisson
Engatinho nua e entre tuas pernas fico
Vem, agora pode…
#Dgirl#
Ser tua...
Ser meu...
Ser nosso...
Sabor da tua boca, na minha boca...
Quero sentir o sabor do teu sexo...
Sentir teu cheiro...
Tua boca no meu sexo...
Levando-me às alturas...
Nossas línguas ávidas...
Dançando um balé frenético...
Você, dentro de mim...
Num vai e vem sem fim...
Corpos entrelaçados...
Respiração ofegante...
Coração acelerado...
Que bate descompassado e diz...
Quero ser tua...
Sentir-me, mulher em seus braços...
Vibrar com teus abraços...
Amarmo-nos loucamente...
Alucinadamente...
Intensamente...
Inexoravelmente!
O desejo desperta a dor
adormecida derramada
na pele desses sentidos
em corpos ávidos de prazer.
Ao sabor da pele humedecida
morde-se lábios entreabertos
tocam-se as línguas molhadas
nos corpos desnorteados.
Nesse sabor inesgotável
ardem e adormecem os sentidos
ouvem-se os gemidos ofegantes
na respiração entrelaçada
em uníssona sinfonia respirada.
Os corpos descontrolados
sentidos e machucados
atingem a plenitude nua
nos corpos enroscados são
infinitos os sentidos adormecidos.
Onde está você?
Onde se esconde preciso te encontrar
Onde está você?
Pela estrada da vida vou te buscar
Onde está você?
Onde se esconde preciso te encantar
Onde está você
Vou seguir o caminho que meu amor me levar
Há tempos te procuro
Sem ao menos saber por onde começar
Nem mesmo sei quem é você
Se flores ou espinhos eu vou encontrar
Rodo noites e estações
São atos e reflexões
O futuro é tão longe , tão perto é te ter
Não há situações, nem pistas , interrogações
Me conforto com o abstrato do entardecer
Talvez um dia eu possa te ter e te sentir
Talvez um dia eu te invente e tenha que te construir
Mas hoje me resta te procurar sem ao menos saber
Hoje vivo de sonhos e me pergunto
Onde está você...
A indecência pode ser saudável
A indecência pode ser normal
Um pouco de indecência
É sempre necessário
Pra manter uma vida normal
Pra manter uma vida normal, saudável
A castidade pode ser bonita
A castidade pode ser normal
Na hora certa ela é necessária
Pra manter uma vida normal
Pra manter uma vida normal, saudável
Tudo é permitido
Se o sentimento for verdadeiro
Mas se o cérebro vier primeiro
É tudo proibido.