E pede com tanta avidez
Que só de pensar-me em seus braços
Estremeço, vibro, enlouqueço de vez.
Que só de pensar-me em seus braços
Estremeço, vibro, enlouqueço de vez.
Meu corpo pede teu corpo!
E no simples toque de nossas mãos
Sinto arrepios, solto faíscas
Na exata medida da minha atração.
E no simples toque de nossas mãos
Sinto arrepios, solto faíscas
Na exata medida da minha atração.
Meus lábios se abrem para os seus beijos
São toques, mordidas, suaves, vorazes.
Teus lábios que sugam e devoram os meus.
Me aninho por inteira no seu peito
Me enrosco, me encosto, me aperto, me achego
Te quero, te puxo, te sinto.
São agora carícias atrevidas, sem pudor
São mãos que exploram ensandecidas
Nossos corpos que se entregam por amor.
Olhos nos olhos, fixos, perplexos, comovidos
Reluzem, brilham, explodem, espelham
Expressam toda a fúria dos desejos reprimidos.
E então estamos na mesma louca sintonia
Pulsando, vibrando, gritando de prazer
Em movimentos cósmicos, na mais completa alegria.
Que o universo conspira silencioso ante nossos gritos.
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